NOVO CD DO PEARL JAM...

Que me desculpe Eddie Vedder, mas após sofrer meses de angústia esperando ouvir o novo CD do Pearl Jam, acabei não me empolgando com a primeira audição, o último CD havia sido lançado em 2002, e após 4 anos de espera, (espera não tão longa graças aos shows do ano passado), confesso que me iludi com os shows e esperava um CD mais rock n´roll estilo TEN ou VS., mas esse CD nos remete às épocas de novas experiências musicais como em VITALOGY e NO CODE.

Após o lançamento de BINAURAL e RIOT ACT, que considero excelentes CDs, achei que o PJ tinha conseguido recuperar a essência mágica deixada em VS., mas esse último me deu a impressão de que ainda falta algo...

O CD tem rock, tem a sua balada, mas confesso que não escutei nada que me fizesse querer repetir a música ou tentar de cara decorar o refrão...

Contudo, não desanimem, a crítica especializada disse:

Pearl Jam - 2/5/06Produzido por Pearl Jam e Adam Kasper

O novo disco é um acerto, do início ao fim. É uma mistura do que eles mostraram nos primeiros trabalhos, Ten e Versus, com o que mostram hoje, uma espécie de rock setentista apunkalhado. "World Wide Suicide" é uma espécie de Pearl Jam encontra Ramones, rápida, gritada e com certa fluência. "Parachutes" é uma balada praticamente beatle, com clima doce, algo ainda inédito na obra da banda, mas insinuado diversas vezes. "Unemployable" é um belo rock cheio de backing vocals e riffs que poderiam ser de qualquer banda de arena dos anos 70 ou de qualquer banda de Seattle dos anos 90, ao mesmo tempo. "Comatose" e "Big Wave" são acenos ao esporro que um MC5 poderia fazer sem se envergonhar. "Army Reserve" parece saída dos anos 60, guitarras psicodélicas contornam a melodia com doçura e propriedade, enquanto o fecho do disco traz duas baladonas, a viajante "Inside Job" e a séria candidata a nova "Black", "Come Back", que tem uma interessante proximidade com o blues. O disco é bom, vigoroso, indubitavelmente rock, quase um cafuné nos fãs.

Bom, fico com a minha opinião de fã, pode ser apenas a primeira impressão, mas tomare que ela não fique...

Deus Salve Pearl Jam!